17 Set 2012
Uma das greves mais longas das universidades brasileiras terminou
neste domingo, 16, quando o comando nacional de greve do Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes),
decidiu pelo fim. A greve dos docentes das universidades federais foi a
mais longa da história, com 123 dias de paralisação.
O Andes emitiu na noite de ontem, um comunicado suspendendo a greve
nacional das instituições entre os dias 17 e 21, ou seja, até o fim
desta semana, todas as universidades do país terão as aulas e
atendimentos restabelecidos.
Segundo levantamento da União, a greve já tinha sido suspensa em 37
universidades, e em todos os institutos de educação, ciência e
tecnologia. Porém, segundo nota divulgada pelo Andes, apenas 13
instituições já haviam encerrado as paralisações.
A última tentativa governamental de reajuste para os professores foi em 3
de agosto, quando foi assinado um acordo entre o governo e o Sindicato
de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes),
que segundo o Andes, representa apenas uma pequena parcela dos docentes.
A proposta de reajuste salarial feita ao professores foi de um aumento
entre 25% e 45% ao longo dos próximos três anos e redução de 17 para 13
nos níveis de carreira. O reajuste foi incluindo na Lei Orçamentária
Anual, enviada ao Congresso Nacional no final do mês de agosto.
De acordo com nota divulgada pelo comando nacional de greve, o sindicato
ressalta que “foram estabelecidas várias ações para a continuidade da
mobilização da categoria no enfrentamento dos ataques à educação pública
federal que estão materializados no PL 4368/12 (o projeto de lei com
reajustes salariais e mudanças propostas na carreira)”.
SECOM - CSPB
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