Bom Sucesso PB, Sexta - feira, em 30 de julho de 2021.
Fonte: Prefeitura Municipal de Bom Sucesso PB.
Bom Sucesso PB, Sexta - feira, em 30 de julho de 2021.
O reajuste do salário mínimo impactará diretamente nos principais benefícios dos trabalhadores como a aposentadoria, o abono salarial e o seguro-desemprego
Foi aprovado o relatório
preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pela Comissão Mista de
Orçamento (CMO), onde está previsto o orçamento público do ano de 2022 que
define valores importantes para o próximo ano, como é o caso do salário-mínimo.
O relatório apresentou
a projeção do que será o piso salarial nacional no ano que vem, que deve entrar
em vigor a partir de janeiro. Enquanto o governo está em busca de estabilizar a
atual situação econômica do país, órgãos já procuram uma solução para 2022.
Conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada na
semana passada pelo Congresso Nacional, o reajuste do salário mínimo foi fixado
em R$ 1.147, um reajuste de 4,3% sobre o atual salário mínimo de R$ 1.100.
Contudo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que deveria ser
utilizado para a correção, está em uma crescente e hoje em 9,2%, todavia, vale
lembrar que esse percentual ainda será reajustado até o dia 1 de janeiro de
2022, quando o novo piso nacional começará a valer.
Quando o piso salarial é reajustado, o orçamento do Governo
Federal é “prejudicado”. Isso porque cara cada R$ 1 acrescido no valor do piso
nacional, equivale a milhões de reais quando considerado que o salário mínimo é
utilizado como base para definição dos seguintes benefícios:
·
Benefícios do INSS como aposentadoria, auxílio-doença, teto
máximo do INSS, ect;
·
Valor do seguro-desemprego;
·
Valor do abono salarial do PIS/Pasep.
Logo, quanto maior for o
reajuste do salário mínimo, maior será as despesas no orçamento da União.
Contudo, o INPC (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor) que deveria ser utilizado para a correção,
está em uma crescente e hoje em 9,2%, todavia, vale lembrar que esse percentual
ainda será reajustado até o dia 1 de janeiro de 2022, quando o novo piso
nacional começará a valer.
Quando o piso salarial é reajustado, o orçamento do Governo
Federal é “prejudicado”. Isso porque cara cada R$ 1 acrescido no valor do piso
nacional, equivale a milhões de reais quando considerado que o salário mínimo é
utilizado como base para definição dos seguintes benefícios:
·
Benefícios do INSS como aposentadoria, auxílio-doença, teto
máximo do INSS, ect;
·
Valor do seguro-desemprego;
·
Valor do abono salarial do PIS/Pasep.
Logo, quanto maior for o
reajuste do salário mínimo, maior será as despesas no orçamento da União.
Salário mínimo e o INSS
Salário mínimo e o
seguro-desemprego
O seguro-desemprego é pago com base no salário mínimo, assim que
o piso nacional é reajustado o benefício para quem é demitido sem justa causa
também. Isso porque o mínimo que o benefício pode pagar é de um salário mínimo
e o máximo também é limitado conforme reajuste do piso.
O abono salarial do PIS/Pasep é pago aos trabalhadores
proporcionalmente a quantidade de meses trabalhados no ano calendário, por
exemplo, em 2022 será pago benefício para quem exerceu atividade de carteira
assinada em 2020.
Sendo assim, quem trabalhou apenas 30 dias recebe 1/12 do
salário mínimo e quem trabalhou o ano todo receberá o valor de um salário
mínimo, sendo assim, quem exerceu atividade o ano todo em 2020 receberá R$
1.147 de abono salarial.
Conforme levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos) que acompanha a relação do salário
mínimo e da cesta básica, evidencia uma perda no poder de compra dos
brasileiros.
Conforme
dados do Dieese, atualmente, 50 milhões de pessoas no país, possuem rendimento
de um salário mínimo. Apenas o aumento de 2021 representou R$ 38,2 bilhões de
incremento de renda na economia.
Trabalhadores vão receber dois saques do PIS de uma vez em 2022?
O pagamento do abono salarial do PIS/Pasep
que seria pago a partir deste mês de julho aos trabalhadores que exerceram
profissão de carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2020 foi adiado para o
ano que vem. A medida que totaliza a distribuição de R$ 20 bilhões, sendo R$ 10
bilhões que seriam distribuídos entre julho e dezembro e mais R$ 10 bilhões
entre janeiro e junho de 2022. Será integralmente pago em 2022.
A
concessão do PIS/Pasep não sofrerá mudanças, logo, para ter acesso ao abono
salarial em 2022 será necessário ter trabalhado de carteira assinada por pelo
menos 30 dias em 2020, além disso, é necessário se atentar a algumas outras
regras para concessão, como estar inscritos no PIS a pelo menos cinco anos, bem
como ter recebido em média no máximo dois salários mínimos em 2020.
Lembre-se que o tempo em que o trabalhador atual se
difere da concessão do benefício, onde quem trabalhou apenas em 2020 receberá
referente ao calendário ano base 2020 e já quem trabalhou somente em 2021
receberá referente ao calendário ano base 2021.
Sendo assim possivelmente, os calendários com base nos anos de 2020 e
2021 devem ser programados para serem pagos a partir de fevereiro de 2022.
Segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério
da Economia, a mudança foi necessária para evitar o descumprimento de regras
contábeis e financeiras, impedindo que despesas fossem divididas em dois anos.