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24 agosto 2010

ESPECIALISTA FALA SOBRE ASSÉDIO MORAL EM REUNIÃO DO CONSELHO DA CSPB.

Presidente do SINDSERBS e o Senador Cristovam Burque.

ISRAEL ALVES DE OLIVEIRA Diretor da CSPB.


Israel, Uyramir Veloso e diretores da CSPB.




O especialista em higiene ocupacional, Luiz Sérgio Lessi, realizou palestras, na reunião do Conselho de Representantes da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB). O tema abordado foi o assédio moral no trabalho. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Web da CSPB, e transmitido também pelo sistema Público e Notório. o presidente João Domingos dos Santos iniciou, com a apresentação do assunto que seria tratado pelo palestrante. Para ele, o tema merece destaque, pois tem sido foco consntante de preocupação nas relações de trabalho no Brasil. “Esas é uma questão que não abala só o psicológico do trabalhador, é um problema de saúde pública”, acredita. A afirmação foi confirmada e explicada por Luiz Sérgio, que esclareceu alguns pontos que podem influenciar significativamente na saúde do trabalhador que sofre assédio moral. Segundo ele, a prática ocorre tanto verticalmente (do chefe para os subordinados), como horizontalmente (entre os próprios colegas de trabalho). “O problema começa, geralmente, com uma exaustão mental, mas nós sabemos que muitos casos de LER/DORT são causados pelo assédio moral, e isso leva muitos trabalhadores a saírem do serviço, com aposentadoria antecipada, ou até mesmo, demissão porque não conseguem mais lidar com isso. Eu já ouvi casos em que o assediado atirou no assediador e outros de suicídio”, disse. O especialista explicou ainda que não há um tipo de assédio que seja primordial, mas o mais comum é o destrato pessoal. “O homem é mais atingido na sua virilidade, enquanto a mulher é mais atingida na sua capacidade intelectual. Aquele slogan ridículo de “loira burra” é muito usado nessas situações, além de xingamentos que firam a eficiência no trabalho. Um problema sério que ainad enfrentamos é a mistura da cultura de brincalhão do brasileiro com esse assédio, visto que muitos casos são levados como brincadeira”, explicou. Para ele, a palestra é de extrema importância para os diretores da CSPB, pois visa trazer para os dirigentes sindicais, além de esclarecimentos sobre a prática, a face do assédio moral em relação à doença. “Queremos mostrar para os dirigentes que eles têm uma arma para combater o assédio moral, que é o próprio conhecimento dessa prática”, concluiu. Ao final da palestra, houve um debate entre os diretores para opinarem sobre o tema. Para o diretor jurídico da CSPB, Osmir Bertazzoni, o principal problema para combater esse mal é a falta de um órgão próprio para receber as denúncias. “A CSPB tem muitas denúncias sobre o assunto, mas elas pratiacmente morrem na Justiça Estadual, e nem a Justiça do Trabalho tem capacidade para tratar sobre isso”, afirmou. Serão agendadas algumas palestras nas diretorias estaduais das Federações filiadas para levar ao conhecimento direto do trabalho o que a prática significa e como funciona. A CSPB preparou cartilhas explicativas sobre o tema para serem entregues aos servidores. A Federação dos Servidores Públicos o Estado do Maranhão comprou 50 mil exemplares.

Fonte: SECOM - CSPB / SINDSERBS.

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