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29 agosto 2016

Fetasp/Pb vai pedir aos deputados paraibanos para se posicionarem contra a PEC que desmonta o estado brasileiro

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O presidente da Fetasp/Pb, Fernando Borges, se reuniu nesta quarta-feira (24), na sede da CSPB-Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, com os representantes das Centrais Sindicais NCST, CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CSP CONLUTAS, CSB e PUBLICA, além de vinte e quatro outras entidades como, Confederações, Federações e Sindicatos nacionais, para discutir estratégias de defesa dos serviços públicos de qualidade atingidos diretamente pela PEC 241/2016, que retira direitos já conquistados pelos servidores públicos, altera garantias dos planos nacionais de saúde e educação e indica o caminho do retrocesso em nome da priorização de geração do superávit primário para pagamento da dívida pública.

Nesse momento em que o movimento sindical dos servidores públicos analisa a extensão dos impactos nos serviços públicos provocados pela PEC 241/2016, encaminhadas pelo presidente Michel Temer, as entidades sindicais vem contando com o DIAP- Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar e  com o Dieese-Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, para analisar por meio de estudos estatísticos, prejuízos que afetarão os interesses da sociedade brasileira, especialmente dos trabalhadores em serviços públicos. Com esse conhecimento antecipado de uma visão maior dos danos impostos pela medida governamental, as lideranças da organização sindical se preparam para o debate no Congresso Nacional ao mesmo tempo em que articulam a luta pela unidade dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, disse o presidente da Federação.

De todos os projetos que limitaram direitos dos trabalhadores e já tramitaram na Câmara dos Deputados, nenhum é tão nefasto quanto esta PEC 241, ela estabelece que sua duração perdurará por 20 anos e desmonta o estado brasileiro diminuindo sua capacidade de prestador de serviços públicos, cortando direitos, inviabilizando novos concursos públicos, engessando os orçamentos públicos e criando mecanismos que assegurem efetivamente a desvalorização do servidor público.                                                                                                                                                 
Tudo isso está sendo realizado em nome do pagamento da dívida brasileira, o governo propõe diminuir até os recursos da saúde que já haviam sido aprovados desde 2015 pela EC 86, com isso ele atinge não apenas os trabalhadores, mas toda sociedade brasileira, pois, se hoje não temos uma saúde que funciona, imaginem novas demandas com menos recursos para cuidar da saúde desse povo, alertou Borges.

À CSPB, que congrega hoje em seus quadros representantes de quase todas as Centrais, vem articulando um calendário de mobilização através de suas filiadas nos 26 estados e no Distrito Federal para uma ação conjunta proposta através de  “jornada de luta” que possa representar a unidade deste movimento. Para isso, parte do princípio de que as mobilizações iriam desde a divulgação nos meios de comunicação a construção de fóruns estaduais de servidores públicos que alcançassem as articulações  desses profissionais junto aos municípios. 

Esta foi a segunda reunião de emergência e simultânea, ontem o mesmo grupo se reuniu na sede do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal - Sindipol/DF, para traçar ações preliminares que fortalecessem e apontassem estratégias que pudessem sensibilizar deputados e senadores no Congresso Nacional, mas discutiu principalmente formas e modelos que evidencie a resistência dos trabalhadores nas ruas.

 Para isso, as centrais sindicais discutirão de forma articulada suas pautas, entretanto, dede já, ficou deliberado o dia 6 de setembro como “dia nacional de conscientização em defesa dos serviços públicos” e ao mesmo tempo a construção do movimento nacional em defesa dos serviços públicos e dos trabalhadores. Esta decisão foi tomada a partir de um calendário que estabeleceu mobilização entre 12 e 14 de setembro e culmina com a jornada de luta que poderá desencadear uma greve geral dos trabalhadores, finalizou Fernando Borges.

Por: Fernando Borges
FETASP/PB

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