Fernando Borges, diretor Financeiro da CSPB
por Valmir Ribeiro
edição de Grace Maciel
edição de Grace Maciel
Em
conjunto com entidades filiadas, a Confederação dos Servidores Público
do Brasil – CSPB, participou, nesta terça-feira (23), de reunião, na
sede do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal -
Sindipol/DF, com objetivo de analisar e organizar atos contra projetos
danosos ao serviço público brasileiro, como PLP 257/16; PEC 241/16; MP
739/16; PLP 559/13, entre outros.
Diante
a "avalanche" de ameaças em curso, a confederação reforça a
"imprescindível" unidade e empenho das entidades sindicais para o
enfrentamento contra o desmonte do Estado brasileiro e dos serviços
públicos por ele ofertados.
Lideranças
ligadas à CSPB se reuniram na sede da entidade de maneira a articular,
também, ações nos estados que amplifiquem a repercussão dos prejuízos
sociais que, "inevitavelmente", serão sentidos pela sociedade caso algum
dos projetos relacionados sejam aprovados ao receberem aval do
Congresso Nacional. As entidades "preparam terreno", até mesmo, para uma
eventual greve geral, caso o governo insista na agenda de desmonte do
estado e aniquilação dos serviços públicos.
Diretor de Assuntos Legislativos da CSPB, João Paulo Ribeiro "JP"
Já
na sede do Sindpol/DF, os líderes sindicais somaram-se a sindicalistas
de diversas centrais, confederações e federações sindicais. Na mesa,
coordenada pelo diretor de Assuntos Legislativos da CSPB, João Paulo
Ribeiro "JP", cada representante apresentou os desafios e a agenda de
ações de sua respectiva base sindical.
Secretário-Geral da CSPB, Lineu Mazano
Representando
a CSPB, Lineu Mazano, secretário-geral da entidade, reforçou a
necessidade de construir unidade de ação em torno de uma agenda
apartidária, em defesa da sociedade e do serviço público nacional. "Tudo
que o governo vem colocando é para aumentar seu endividamento junto a
privilegiados credores da dívida pública. É urgente perseguirmos o
esclarecimento junto à sociedade da necessidade da realização de
auditoria da dívida dos estados com a União; e da União com seus
credores. Precisamos esclarecer a sociedade sobre o desmantelamento da
estrutura social, que impõe sacrifícios injustificáveis à classe
trabalhadora, para garantir metas de superávit primário destinadas a
financiar especuladores e rentistas. Um sistema que abocanha quase 50%
do orçamento discricionário da União para o pagamento de juros e
amortizações da dívida. O pacote de maldades em curso visa o
financiamento desse sistema injusto, para o pagamento de uma dívida
repleta de irregularidades, tanto da União com seus credores, quanto dos
estados com a União; ambos em comportamento de agiotagem, com a
sociedade e os trabalhadores brasileiros pagando a conta por meio de um
ajuste fiscal que visa, antes de tudo, a aniquilação do arcabouço de
leis de proteção à classe trabalhadora e de amparo social aos mais
necessitados. Nossa luta, companheiros, é em defesa do nosso país e da
soberania nacional", reforçou o sindicalista.
Luiz Gozaga de Negreiros, secretário Executivo de Qualificação e Certificação de Entidades Sindicais da CSPB
O Dieese, aliado do movimento sindical na elaboração de estudos e apresentação de estatísticas, elaborou e fará circular notas técnicas para o esclarecimento dos impactos de propostas como o PLP 257/16 e a PEC 241/16. Os estudos visam instrumentalizar as entidades sindicais para o debate junto aos parlamentares e gestores. Informou a assessora técnica do Dieese, Lílian Marques.
Houve consenso em relação à construção de unidade para o encaminhamento de uma greve geral e mobilizações, com participação popular, em contraponto à agenda de privatizações, de retirada de direitos trabalhistas, sociais e de desmantelamento do Estado. No entendimento dos sindicalistas, capitalizar a crescente insatisfação popular com o governo - confirmadas pela coleta de dados das últimas pesquisas de avaliação - é uma estratégia a ser perseguida de modo a agregar cada vez mais manifestantes contra o desmanche da estrutura pública e social do país.
Vice-presidente da CSPB no estado do Paraná, Luiz Carlos Silva de Oliveira
Acampamentos,
ocupações, articulações políticas no legislativo e caravanas foram
algumas sugestões apoiadas para serem executavas antes das Eleições
Municipais, período sensível à classe política que necessita se
eleger. Na avaliação dos sindicalistas, haverá a intensificação da
agenda de ataques aos direitos previdenciários, trabalhistas e ao
serviço público nacional após o período eleitoral.
Diante da necessidade de articulação política no Congresso Nacional durante a votação dos destaques ao PLP 257/16, a reunião encerrou-se às 17h00, com a retomada das discussões marcada para quarta-feira (24), às 09h00, na sede da CSPB, com objetivo de deliberar a agenda da jornada de lutas contra projetos nocivos ao serviço público nacional.
Diante da necessidade de articulação política no Congresso Nacional durante a votação dos destaques ao PLP 257/16, a reunião encerrou-se às 17h00, com a retomada das discussões marcada para quarta-feira (24), às 09h00, na sede da CSPB, com objetivo de deliberar a agenda da jornada de lutas contra projetos nocivos ao serviço público nacional.
* serviço fotográfico de Júlio Fernandes
Secom/CSPB
Secom/CSPB
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